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sábado, julho 18, 2009

Gripe Suina - Alarmismo e industria farmaceutica

Chegou por e-mail o texto que abaixo transcrevo e cujo grau de verdade não consigo comprovar e que faz referência a situações de alarme identicas às que tinham sido relatadas quando da "gripe das aves", a qual teve muito menos impacto junto da população mundial do que as previsões catastróficas feitas na altura faziam prever.

A própria Ministra da Saúde Dra. Ana Jorge desdramatiza a situação na entrevista publicada na edição do jornal "Expresso" de sábado (clique aqui para ver a 1ª página).


Acho no entanto que devemos tomar medidas de higiene e prevenção para evitar o contágio de todas as formas de infecções ou gripes (H1N1 ou outras) , o que é positivo para a saúde geral dos portugueses.

Penso que se criarmos ou aumentarmos os hábitos de defesa e higiene, de certeza que os "bicharocos" multi-resistentes que se passeiam nos nossos Hospitais diminuirão e os problemas de contagio serão muito menores, afectando menos doentes.



Aqui fica o texto:
PANDEMIA DE LUCRO: Que interesses económicos se movem por detrás da gripe A???
No mundo, a cada ano morrem milhões de pessoas vítimas da Malária que se podia prevenir com um simples mosquiteiro. Os noticiários, disto nada falam!
No mundo, por ano morrem 2 milhões de crianças com diarreia que se poderia evitar com um simples soro que custa 25 cêntimos. Os noticiários disto nada falam!
Sarampo, pneumonia e enfermidades curáveis com vacinas baratas, provocam a morte de 10 milhões de pessoas a cada ano. Os noticiários disto nada falam!
Mas há cerca de 10 anos, quando apareceu a famosa gripe das aves os noticiários mundiais inundaram-se de noticias: Uma epidemia, a mais perigosa de todas. Uma Pandemia!
Só se falava da terrífica enfermidade das aves.
Não obstante, a gripe das aves apenas causou a morte de 250 pessoas, em 10 anos, 25 mortos por ano.
A gripe comum, mata por ano meio milhão de pessoas no mundo. Meio milhão contra 25.
Um momento, um momento. Então, porque se armou tanto escândalo com a gripe das aves?
Porque atrás desses frangos havia um galo, um galo de crista grande: A farmacêutica transnacional Roche com o seu famoso Tamiflú vendeu milhões de doses aos países asiáticos.
Ainda que o Tamiflú seja de duvidosa eficácia, o governo britânico comprou 14 milhões de doses para prevenir a sua população. Com a gripe das aves, a Roche e a Relenza, as duas maiores empresas farmacêuticas que vendem os antivirais, obtiveram milhões de dólares de lucro.
-Antes com os frangos e agora com os porcos.
-Sim, agora começou a psicose da gripe A. E todos os noticiários do mundo só falam disso.
-Já pouco se fala da crise económica e muito pouco de outros assuntos.
-Só a gripe A, a gripe dos porcos.
-Se atrás dos frangos havia um galo atrás dos porcos não haverá um grande porco?
A empresa norte-americana Gilead Sciences tem a patente do Tamiflú. O principal accionista desta empresa é nada menos que um personagem sinistro, Donald Rumsfeld, secretário da defesa de George Bush, artífice da guerra contra Iraque. Os accionistas das farmacêuticas Roche e Relenza estão a esfregar as mãos, estão felizes pelas suas vendas novamente milionárias com o duvidoso Tamiflú.
A verdadeira pandemia é de lucro, os enormes lucros destes mercenários da saúde.
Não se nega as necessárias medidas de precaução que estão a ser tomadas pelos países.
Mas se a gripe A é uma pandemia tão terrível como anunciam os meios de comunicação. Se a Organização Mundial de Saúde se preocupa tanto com esta enfermidade, porque não a declara como um problema de saúde pública mundial e autoriza o fabrico de medicamentos genéricos para combatê-la?
Prescindir das patentes da Roche e Relenza e distribuir medicamentos genéricos gratuitos a todos os países, especialmente os pobres. Essa seria a melhor solução.

Acompanhamento musical: "Espalhem a noticia" de Sérgio Godinho

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1 Comentários:

  • Concordo com o que é referido no texto. Também a mim me parece que existem fortes interesses de empresas farmacêuticas, nestes casos de alarmismos desencadeados pela hipótese de ocorrerem pandemias. Depois, é claro, à boleia surgem outros interesses, como é o caso das empresas de comunicação social, que se ancoram nestes temas para atrairem o consumidor para a compra dos seus jornais ou para a visulaização dos seus canais televisivos. Enfim, como sempre, é a força do dinheiro...

    Por Blogger Casp, Às quarta-feira, agosto 12, 2009 11:07:00 da manhã  

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