O Professor
É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um pobre coitado.
Tem automóvel, chora de “barriga cheia".
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém o escuta.
Não falta ao colégio, é um "caxias".
Precisa faltar, é um "turista".
Conversa com os outros professores, está "malhando" os alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó do aluno.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama a atenção, é um grosso.
Não chama a atenção, não sabe se impor.
A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances do aluno.
Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.
Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a "língua" do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, é debochado.
O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, deu "mole".
É, o professor está sempre errado,
mas, se conseguiu ler até aqui, agradeça a ele.
É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um pobre coitado.
Tem automóvel, chora de “barriga cheia".
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém o escuta.
Não falta ao colégio, é um "caxias".
Precisa faltar, é um "turista".
Conversa com os outros professores, está "malhando" os alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó do aluno.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama a atenção, é um grosso.
Não chama a atenção, não sabe se impor.
A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances do aluno.
Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.
Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a "língua" do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, é debochado.
O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, deu "mole".
É, o professor está sempre errado,
mas, se conseguiu ler até aqui, agradeça a ele.
(fonte - Revista do Professor de Matemática, nº 36,1998.)
Este delicioso texto chegou-me há já algum tempo pela net, e agora que estamos a chegar ao fim do ano lectivo e no inicio da época de exames, achei oportuno colocá-lo aqui.
Escolhi para musica de fundo dois temas do grupo "Cabeças no ar":
"Os cheiros dos livros" e "Baile da Biblioteca"
(é pena o som estar em más condições, mas não encontrei melhor).
2 Comentários:
Este "professor" é um pouco o espelho de todos nós ...... se fazemos é porque fazemos, se não fazemos fica-nos a mágoa...... se ralhamos com os filhos, fomos duros, se não ralhamos somos psis desligados..... se... se, se não..... se....se não... a vida é uma big confusão... Gostei do texto e das músicas tb...bjs
Por Unknown, Às sábado, junho 13, 2009 5:26:00 da tarde
"Quando não se sabe dançar a culpa é do chão que está torto!"; Há a tendência de descartar a sua cota de responsabilidade para cima de quem o não é!
Os educadores que estão de fora do "convento" acreditam mais nos "noviços", não porque não saibam onde mora a culpa, mas sim porque lhes é mais confortável imputar responsabilidades para cima do seus coadjuvantes, salvo excepções claro.
Por LP, Às segunda-feira, junho 15, 2009 2:43:00 da tarde
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