aPostador Casual

quinta-feira, dezembro 31, 2009

2010, melhor que 2009


Desejo a todos um 2010 melhor que 2009 e pior que 2011 ...

Já chega de crise, Madoff's, bolhas, bancos a cairem, subida de impostos, "ó Zé aperta o cinto" e outras desgraças das quais não temos culpa mas que nos caiem sempre em cima, somos assim como o mexilhão quando o mar bate na rocha ....



E agora um pouco de cultura sobre o novo ano, o 2010 em outros calendários:
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Calendário chinês
4706 – 4707
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Calendario hebraico
5770 – 5771
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Vikram Samvat
2065 – 2066
1932 – 1933
5111 – 5112
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Calendário persa
1388 – 1389
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terça-feira, dezembro 29, 2009

Natal não é ir ao Shopping

Proponho neste post que vejam um video do grupo de cantores "Straight No Chaser" que interpretam o tema "The Christmas Can-Can" à "capella" juntando uma paródia animada acerca das pessoas que pensam que Natal é comprar e oferecer muitas prendas, vestir roupas alusivas à quadra Natalicia e mostram aos outros decorações de Natal e comportamentos pseudo-Natalicios.


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quinta-feira, dezembro 24, 2009

Hoje é Noite de Natal

Para todos que por aqui passam os meus desejos de ....

(imagem que encontrei na net cujo autor desconheço)

Fundo musical: Nat King Cole - The Christmas Song

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sexta-feira, dezembro 18, 2009

Markting do Hamburguer

Sabem porque é que quem vai com os filhos a uma "hamburgeria" nunca consegue escolher um hamburger que seja igual ao das fotos que estão por cima do balcão?

Vejam o seguinte filme que explica a razão porquê ...



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terça-feira, dezembro 15, 2009

Natal - o que é mais importante ?

Na noite de 24 de Dezembro e no dia seguinte, dia de Natal, comemora-se um nascimento, o nascimento do Menino Jesus, e até aqueles que não são crentes na religião cristã o fazem por tradição.

Recentemente o consumismo e o markting publicitário vieram relegar para um segundo plano este importante aspecto essencial no Natal. O momento de troca de prendas tornou-se o ponto alto da noite e o seu objectivo principal, o que leva ao gasto de somas elevadas de Euros para dar cada vez mais e melhor prendas, não só às crianças mas também aos outros, sejam familiares, amigos, conhecidos, clientes, etc. etc. e tudo isto em vez em vez da simbologia da troca de lembranças tal como o fizeram os Reis Magos em Belém à 2009 anos atrás.

A reflexão sobre esta mudança de objectivo essencial no Natal é o motivo deste post e também o mote para o pequeno filme aqui colocado




Para ver o video clique na imagem

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sábado, dezembro 12, 2009

Receita de Natal com honesta volúpia

Alfredo Saramago (Arronches, 1938-2008), conhecido historiador, publicista, amante de gastronomia, de charutos, touradas e vinhos, director da revista "Epiqur" onde espelhava os seus gostos pessoais, autor de vários livros de gastronomia sobre a Cozinha Portuguesa, publicou no seu livro "Cozinha para Homens - a honesta volúpia" (Assírio & Alvim, 2007) uma receita sobre o perú recheado que se servia na casa do seu Avô no Alentejo para comemorar o Natal.
Desta receita pode-se dizer que é enorme, muito complicada e provavelmente saborosissíma - provavelmente porque acredito que mais ninguém vai experimentá-la - e deixo a sua transcrição nas linhas que se seguem:
" ........

PERU RECHEADO À MODA DO AVÔ DA GRANJA

É uma receita de família que faz parte da tradição da casa.
É servida no dia de Natal, ao jantar, e considerada como um coro­lário feliz e opulento a um ano de reconfortáveis refeições. O meu Avô, sem disso se aperceber, tinha-lhe dado ao longo dos anos uma simbologia quase ritual, como se tratasse de um agradecimento por mais um ano de fartura suficiente para sustento e apetites. Vivíamos no campo, e na propriedade produzia-se quase tudo o que comíamos. Este jantar, e especialmente esta receita, revestia um carácter de cele­bração e de reconhecimento por essa situação de auto-suficiência.

Receita

Um mês e meio antes do Natal, os perus escolhidos para essa data eram retirados à companhia dos irmãos, que andavam todo ano livre­mente pelo campo, e metidos numa capoeira juntamente com um pato-ganso e uma galinha. A única alimentação a que ficavam sujeitos era a bolota e a água.
Quinze dias antes do Natal, o peru escolhido para esta receita, o ganso e a galinha, começavam a ser alimentados à mão, e querendo ou não, deitavam-lhe pelas goelas abaixo 15 bolotas ao peru, 10 ao ganso e 5 à galinha. Diariamente.
As três aves eram mortas na véspera de Natal e ficavam toda a noite mergulhadas num alguidar de barro, com água e vários limões cortados aos quartos.
De manhã, retiravam-se da água e iniciava-se a preparação da re­ceita, começando-se por desossar o peru, o ganso e a galinha. Era feita uma incisão nas costas de cada ave e depois, com as mãos e com muito cuidado ia-se separando a carne dos ossos do peito e das pernas, dei­xando-se os ossos das asas. Depois de desossados, temperavam-se com sal e pimenta, punha-se um ramo de alecrim em cima de cada ave e embrulhavam-se em panos de linho.
A seguir ao almoço a execução da receita continuava, pisando-se num almofariz vários dentes de alho com sal. Terminado o piso adicio­navam-se consoante a quantidade, algumas colheres de sopa de azeite. A seguir barravam-se as três aves, por dentro e por fora. Colocavam-se em cima de uma tábua, cobriam-se e repousavam o tempo de se arran­jar e limpar uma perdiz e um tordo. Com uma incisão nas costas, de­sossavam-se também estas duas aves, retirando os ossos do peito e pernas e deixando os das asas.
Barravam-se com a pasta de alho e azeite e colocava-se em cima um ramo pequeno de alecrim. Ao tordo, cortavam-se as asas e metia--se dentro do bucho da perdiz, atando com um fio, se necessário, para que a perdiz retomasse a sua forma primitiva. Com a perdiz já re­cheada com o tordo, cortavam-se-lhe as asas e recheava-se a galinha, atando e cosendo com um fio, se as incisões da operação de desossamento tivessem excessivamente alargado. Cortando as asas à galinha, recheava-se com ela o ganso, procedendo da mesma forma em relação à incisão nas costas, que deveria ser bem cosida. Depois do ganso cheio, cortavam-se-lhe as asas e enchia-se finalmente o peru, proce­dendo de igual forma para lhe coser a pele e retomar o aspecto como se não tivesse sido desossado.
O peru era posto num grande tabuleiro e barrava-se toda a pele com três colheres de sopa de banha de porco. No fundo do tabuleiro deitava-se meio litro de água e meio litro de vinho branco. O forno era posto um pouco acima do mínimo e o peru assim recheado demorava cerca de três horas e meia a assar. Durante o tempo de forno era regado várias vezes com o molho do fundo do tabuleiro. Um quarto de hora antes de terminar o tempo, o peru era retirado do forno, posto a arrefecer e salpicava-se com gotas de água fria. Punha-se o forno no má­ximo e metia-se novamente dentro, para que a pele se destacasse da carne e ficasse alourada e quebradiça.
Para se verificar se assadura estava no fim, espetava-se uma grande agulha e se ela não trouxesse gotas de líquido das carnes e se no orifí­cio feito pela agulha também não aparecessem, a ave estava pronta a ser servida.
A execução da receita é simples, sem temperos em excesso e gran­des elaborações, pondo em evidência o sabor da carne de diferentes aves, realçada só por um aroma de alecrim, que casa bem com as car­nes engordadas a bolota.
A preparação é mais complicada para quem não está habituado a desossar uma ave, mas com paciência e algum engenho a tarefa cum­pre-se, porque é a partir dela que a receita é notável. Cortar largas e grossa fatias de carne tenra, cheirosa, de várias colorações e sabores, do peito às costas, sem encontrar osso, faz-nos cair numa volúpia indízivel, num prazer que vai muito além da alegria prometida ao palato. Para não excluir ninguém dessa sensação, o peru era posto inteiro no meio da mesa e cada um dos presentes levantava-se e ia cortar a fatia para o seu próprio prato. Era no corte que se iniciava o êxtase e na boca, a reunião providencial das diversas e delicadas carnes, consu­mava o prazer supremo de comer.
Quando um prato é raro e traz com ele uma aura de encanta­mento, ninguém tem o direito de se tornar celebrante solitário, ser­vindo os outros, roubando gestos que completam a cerimónia na qual cada conviva deverá ser oficiante.
Tal como os ingleses, que servem o vinho do Porto com a reve­rência de uma bebida sagrada, rodando a garrafa no sentido dos pon­teiros do relógio, para a frente de cada pessoa presente, para ser ela a retirar a tampa da garrafa de cristal, servir-se, tapar de novo e passar ao acompanhante do lado, também o meu Avô entendia que a sacralização da refeição começava no corte e no gesto de cada um servir-se a si próprio.
Só as crianças eram servidas pelo meu Avô e quando chegava a altura de alguma ser convidada a servir-se sozinha, tal como em qualquer cerimónia iniciática, esse facto constituía um rito de passagem, considerando que se tinha chegado à adolescência. Tinha doze anos, quando me foi dado esse reconhecimento.

.... ".

Se algum dos leitores deste post se atrever a experimentar esta receita, desde já agradeço o convite que de certeza me fará para apreciar o dito cujo peru e assim ficar para a história como um dos poucos que o saborearam ..... com honesta volúpia.

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sexta-feira, dezembro 11, 2009

1212 meses de vida.

Manoel de Oliveira completou hoje 101 anos de vida e continua a fazer filmes. Quer se goste ou não do seu género, é impossível ficar indiferente.

Nasceu no Porto ainda durante a monárquia, passou por 2 guerras mundiais, diferentes regimes politicos, goza de razoável saúde fisica e excelente saúde mental e continua a fazer o que mais gosta .... CINEMA.

quarta-feira, dezembro 09, 2009

HOPENHAGEN

Paralalelamente à Cimeira de Copenhaga esta a decorrer uma campanha com o nome de BEDS ARE BURNING promovida pela organização http://www.timeforclimatejustice.org/ .
Veja o video de alerta:



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sexta-feira, dezembro 04, 2009

Data Matrix – A nova geração de códigos de barras

No site Mais Valias encontrei a seguinte noticia:
"Já ouviu falar desta nova tecnologia? A partir de agora quando vir um destes simbolos use o seu telemóvel e vá até ao Menu, Ferramentas, Cod de barras (no caso de ser um NOKIA), funcionando também em outras marcas de aparelhos. Depois aponte para um destes símbolos, o telemóvel deverá conseguir ler esta imagem, mesmo lendo a partir do computador. Teste com o seu telemóvel nas imagens que lhe propomos.
Esta tecnologia pode ser utilizada para tudo, no Japão a McDonald’s coloca nas caixas a informação nutricional dos seus produtos. Pode conter um endereço de páginas web, por exemplo os cadernos Moleskine já têm esse tipo de informação que nos dá o endereço web do produto. Uma tecnologia que vai surgir cada vez
mais nas nossas vidas."

(ver a noticia aqui)

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quarta-feira, dezembro 02, 2009

Museu da Vespa


No post anterior falei das Vespas que me ofereço para receber neste Natal, e isso deu-me a ideia para este post, um filme com uma visita ao Museu da Piaggio em Itália.



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